Que pena que tudo que começa,finda.
Que pena que tudo que nasce morre.
Que pena que o inverno mate as flores de cada primavera
e que o resplendor do amanhecer acabe nas sombras do poente!
Que pena que haja um adeus para cada encontro e tanta tristeza em cada despedida!
Que pena que tanto maior uma felicidade tanto mais doída depois seja a saudade
e que possa existir uma decepção do outro lado da confiança.
Que pena que haja um despertar para cada sonho e uma realidade para cada ilusão!
Mas há de convir que a beleza de certas coisas,a paixão de certas emoções,a preciosidade de certas horas,a felicidade de certos momentos são devidas justamente à consciência que temos da transitoriedade da vida,à consciência que temos de que tudo que começa finda,de que tudo que nasce,morre...