sexta-feira, 25 de junho de 2010

Musica do dia: "Will You be There - Michael Jackson"

Will You Be There

Michael Jackson

Me abraçe
Como o Rio Jordão
E então eu lhe direi
Você é meu amigo
Leve-me
Como se você fosse meu irmão
Me ame como uma mãe
Você estará lá?
Quando cansado
Me diga se você vai me segurar
Quando errado você vai me dirigir
Quando perdido você vai me achar?
Mas eles me dizem
Um homem deve ter fé
E seguir mesmo quando não dá
Mas eu só um humano!
Todo mundo quer me controlar
Parece que o mundo
Tem um papel para mim
Estou tão confuso!
Você estará lá para mim
E se importar o suficiente para me suportar?
(Me abraçe)
(Encoste sua cabeça devagar)
(Suave e corajosamente)
(Me leve até lá)
(Me guie)
(Me ame e me alimente)
(Me beije e me liberte)
(Me sentirei abençoado)
(Me leve)
(Me leve com coragem)
(Me levante devagar)
(Me leve até lá)
(Me salve)
(Me cure e me lave)
(Suavemente me diga)
(Eu estarei lá)
(Me levante)
(Me levante devagar)
(Me leve corajosamente)
(Me mostre que você se importa)
“No nosso momento mais sombrio
No meu pior desespero
Você ainda vai se importar?
Você estará lá?
Nas minhas provações
E minhas tribulações
Pelas minhas dúvidas
E frustrações
Na minha violência
Na minha turbulência
Pelo meu medo
E minhas confissões
Na minha angústia e minha dor
Pela minha alegria e minha culpa
Na promessa de um
Outro amanhã
Nunca deixarei você partir
Pois você está no meu coração para sempre.”





"Uma data para não ser esquecida"

Eu adorava o jeito que ele dançava e suas músicas sempre me alegravam quando eu estava triste... tempo verbal errado!
Eu adoro o jeito que ele dança, e as músicas dele me alegram quando eu estou triste.
Agora sim!
O rei do pop foi polêmico, foi triste, mas também foi uma estrela, que deixou sua luz marcada na história da música, ontem, hoje e para sempre, porque a história morreu, mas a lenda continua mais viva do que nunca!

sábado, 19 de junho de 2010

"Nós não passamos de criaturas que seguem hábitos,
atraídos pela segurança doque é familiar.
Mas e quando a familia se torna perigosa?
Quando o medo que sempre tentamos evitar acha a nossa casa?"

Fim de tarde...deixando me levar por Shut your Eyes, em uma nova versão.
Publico em breve.
Sabado à noite me aguarda...fui!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tenho uma profunda necessidade de dizer que amo as pessoas, mas não digo.
E geralmente acabo destruindo aquele amor que estou querendo dar.



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O Escritor

Ensaio sobre a Cegueira

* "Foi trabalhoso abrir a cova. A terra estava dura, calcada, havia raízes a um palmo do chão. Cavaram à vez o motorista, os dois policiais e o primeiro cego. Perante a morte, o que se espera da natureza é que percam os rancores a força e o veneno, é certo que se diz que o ódio velho não cansa, e disso não faltam provas na literatura e na vida, mas isto aqui, a bem dizer, não era ódio, e de velho nada, pois que vale um roubo de um automóvel ao lado do morto que o tinha roubado, e menos ainda no mísero estado em que se encontra, que não são precisos olhos para cavar mais fundo que três palmos."

* "Cegueira também é isto, viver num mundo onde se tenha acabado a esperança."

* "Se não formos capazes de viver inteiramente como pessoas, ao menos, façamos tudo para não viver inteiramente como animais."

* "Sem futuro, o presente não serve para nada, é como se não existisse, Pode ser que a humanidade venha a conseguir viver sem olhos mas então deixará de ser humanidade."

* "O mundo caridoso e pitoresco dos ceguinhos acabou, agora é o reino duro, cruel e implacável dos cegos."

* "A maior dificuldade para chegar a viver razoavelmente no inferno é o cheiro que lá há."

* "Perguntar de que morreu alguém é estúpido, com o tempo a causa esquece, só uma palavra fica, Morreu"

* "Na morte a cegueira é igual para todos."

* "Quando a aflição aperta, quando o corpo se nos desmanda de dor e angústia, então é que se vê o animalzinho que somos."

* "O costume de cair endurece o corpo, ter chegado ao chão, só por si, já é um alívio, Daqui não passarei."

* "Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa somos nós"



José Saramago
José Saramago

José Saramago * 16 de novembro de 1922
+ 18 de junho de 2010








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Meu querido Gean Carlos, para você.
Saudades e vontade de te ver novamente.

"Todo aquele que passa por nossa vida, não vai só.
Deixa um pouco de si e leva um pouco de nós."

(Theodore Roosevelt)


Fim de semana chegando.
Agenda cheia,rs...Pensando em repetir os bons
acontecimentos da semana passada.
Hummm...boas lembranças.
Talvez conhecer a "WEEKEND", novo point de Curitiba.
Ou quem sabe "TWIGA"?
Bem, não sei, apenas quero beijar muiiiiitoooo!!!
Ontem, mais uma vez me deixei levar pela emoção.
Quase duas horas de puro deleite, me deixando
levar pela beleza de "As Pontes de Madison", um de meus preferidos.
Quem já não passou por algo parecido?

De natureza simples, As Pontes de Madison desenha um romance absolutamente perfeito em sua imperfeição. O roteiro brinca com os minutos, arrastando as cenas, como se quatro dias pudessem ser mais importantes que uma vida inteira. E podem. E são. Pouco menos de 100 horas que valem uma eternidade, ou duas.
Em As Pontes de Madison, Clint é Robert Kincaid, um fotógrafo da National Geografic que está no Iowa para fotografar antigas pontes cobertas, famosas na região, para uma reportagem da revista. Meryl Streep é Francesca Johnson, uma dona de casa que trocou a Itália pelo sonho de viver na América. Casou-se com um soldado, e anos depois se vê criando os dois filhos do casal na paisagem bucólica de uma fazenda em que pouca coisa acontece, e vive-se a vida porque se acorda todo o dia, e não porque se têm sonhos. Perdido, o fotógrafo pede informações na fazenda dos Johnsons, mas a família foi para uma feira agropecuária, e apenas Francesca está em casa. O que acontece após este esbarrão do destino é aquilo que a astrologia resume como "efeito urano": é quando uma pessoa faz uma "burrada" tão grande que detona a sua própria vida e a de outras pessoas. Bem, quase faz, e é neste fragmento do "quase" que reside a beleza deste filme.

Nossos dois personagens desse épico romântico moderno passam quatro dias juntos, se apaixonam, descobrem uma certeza que só se tem uma vez na vida, e são obrigados a escolher entre ficar ou fugir. A encruzilhada abre diversas possibilidades e questionamentos. O amor, tal qual o conhecemos, sobrevive a rotina? É possível ser feliz após ter detonado a vida de uma porção de pessoas para alcançar essa felicidade? O passado pode ser esquecido como se queimássemos uma folha de papel e jogássemos as cinzas pela janela? É possível amar e não estar com a pessoa amada? Essa história de alma gêmea é uma brincadeira divina (o homem lá de cima deve ser um cara extremamente divertido) ou podemos, num momento x de nossas vidas, encontrar uma pessoa que nos faça acreditar que caminhamos uma vida toda para chegar a este encontro?

Enquanto você matuta respostas, Robert e Francesca são condenados a viver o amor em silêncio. E não existe amor mais forte que este, pois "o amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente", e como carregar por toda uma vida um amor que só durou quatro dias? Amando. É cruel e inconcebível pensar assim, mas apenas quem ama verdadeiramente pode entender que após encontrar a pessoa amada, o mundo ganha um novo significado, e a vida se transforma em uma estrada de mão única cuja última e única parada é chamada apropriadamente de fim. O amor justifica a vida. Melhor sofrer por amor que viver sem amar, diria o poetinha. Por mais vileza que seja amar em silêncio, não há como fugir desse destino. Porque só amando é que vamos correr o risco de sermos amados e, nesse fragmento de sorte, sermos eternamente felizes. No entanto, não se entra em uma história de amor para se ser infeliz, mas a infelicidade está incluída implicitamente na hora que compramos o pacote. Dói, eu sei, mas é só assim que você poderá ter a chance de guardar quatro dias inesquecíveis para se lembrar para o resto da vida. Pode parecer pouco, mas não é... acredite.

Clint Eastwood abusa do direito de ser comovente em uma cena clássica: na chuva, Robert pára no meio da rua enquanto o marido de Francesca, que voltou com os filhos, faz compras. A cena se arrasta e Francesca segura a maçaneta da porta do carro com tanta força que deve ter sentido o objeto atravessar seu coração. Ela quer deixar o carro. Ela quer correr na chuva para o seu amado. Ela quer deixar a fazenda para trás, seus filhos, uma vida sem sonhos, mas a razão está ali despejando um mundo de motivos para que ela deixe o amor virar a esquina e partir para sempre, para longe de seus olhos, longe de seu corpo, mas não longe da alma. Ela se desespera, chora, e volta a viver porque viver é preciso, afinal, acordamos todos os dias a espera do fim. E com o fim, a crença no reencontro. Injusto? Não. O amor não tem nada a ver com justiça. O amor é maior que a vida. E talvez você entenda isso melhor quando tiver aquela certeza que nós só teremos uma vez na vida. Quando isso acontecer, tudo fará sentido. E amar em silêncio não será tão inconcebível. Porque enquanto o corpo sente falta do toque, a alma está totalmente completa. E, sabemos, um dia todos vamos ser apenas poeira no chão. Ou nos arredores de um ponte.

As Pontes de Madison é uma adaptação do famoso romance The Bridges of Madison County, de Robert James Waller, que supostamente é baseado em uma história real. Mais do que surpreender o espectador, que talvez nunca esperasse uma história de amor contada com tanta soberba e maestria por um dos heróis da classe western, As Pontes de Madison encanta por retratar o amor na idade adulta, quando pouco de nós espera alguma coisa a mais da vida, quando nossos sonhos de adolescência foram esquecidos, e a lembrança de que um dia sonhamos é algo que nos faz analisar e questionar toda uma existência. Quase ao final do filme, quando Francesca pede aos filhos que aceitem seu último desejo, dizendo que deu sua vida à família, e quer deixar para Robert o que restou dela, é impossível não entregar os pontos, as lágrimas, o coração e a alma para Clint Eastwood. Ele conseguiu algo que poucos conseguem: retratar o amor sem ser piegas ou cínico ou vingativo. E com isso, conseguiu filmar uma pequena obra-prima, mais uma de seu excelente currículo como cineasta, um filme que você precisa ver.

Para RSM

Não fique triste nas despedidas.
Uma despedida é necessária antes de
vocês poderem se encontrar outra vez.
E se encontrar de novo, depois de momentos
ou de vidas, é certo para os que são amigos.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Essa busca.De onde ela vem?
A necessidade de desvendar os mistérios da vida,
quando as coisas mais simples nunca serão respondidas.
Por que estamos aqui?O que é a alma?Por que sonhamos?
Talvez seja melhor não procurarmos respostas.E não
seguirmos esse desejo de saber.
Mas a natureza humana não é assim.Nem o coração dos homens.
Não é por isto que estamos aqui.
Mesmo assim lutamos para fazer diferença,para mudar o mundo
e para ter esperança.
Mas nunca sabemos quem vamos achar pelo caminho.
Quem dentre tantos estranhos vai segurar nossas mãos?
Quem vai tocar nossos corações?
E compartilhar o sofrimento de tentar...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Quinta-feira,10 de Junho de 2010.
Um dia especial!Dia de refletir sobre minha escolha.
Dia de ouvir discursos, conselhos,desejos de boa sorte...
sorrir e até chorar de emoção na despedida daqueles que por
um bom tempo fizeram parte de nossa vida.
Dia de formatura.
Um dia que fica na lembrança como o inicio de muitas vitórias
e conquistas em nossa existência.
Uma batalha vencida, dentre muitas outras com as quais haveremos de
nos deparar.Vitória conquistada...Ao longo de uma vida,fizemos
escolhas e fomos convidados a seguir em frente para atingir nosso objetivo ideal.
Este dia foi o fim de uma trajetória e inicio de outra.
Foi trilhando caminhos subjetivos.Nas diferenças formamos nossa identidade.
A partir de escolhas, construimos nosso saber.Amadurecemos.
Passamos por vários obstáculos, situações difíceis, mas também felizes e
enaltecedoras, e hoje já não somos mais os mesmos.
É nessa nova fase que se definirá nosso futuro, e até cada um chegara na sua vida.
O desejo de ter sempre razão é o maior obstáculo às ideias novas.
É melhor termos ideias suficientes, mesmo que algumas delas estejam erradas, do
que termos sempre razão e não termos quaisquer ideias.
Não é importante sermos sério para as coisas importantes,pois, quando
um ser humano desperta para um grande desejo, todo universo conspira
a seu favor.

Obrigado aos amigos, Berenice, Celeste, Eliane, Tereza e Antonio.

sexta-feira, 11 de junho de 2010